Por que que é tão difícil de lidar com a teima
De insistir que ainda é tudo igual
O que eu mais quero é assumir a perda
Colher o fruto do amor desigual
Rasgou minha pele feito uma seda
Com arma afiada que eu mesma te dei
De punho forte o golpe foi certeiro
E ainda bebeu do pranto que chorei
Da cicatriz eu fiz meu ornamento
Do sangue a tela que a mão eu pintei
Agora goza com riso amarelo
Da obra prima que eu me tornei
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